quinta-feira, 31 de julho de 2008

Sympathy for the devil?

Bom, eu não tenho nenhuma. Agora, o que eu fiz pra ele viver no meu encalço, eu não sei dizer. Nas minhas loucuras mais desvairadas, ele está lá: achando graça e rindo às minhas custas. Quando tenho vontade de dar só uma nadadinha no poço, ele insiste em me cansar pra tentar me afogar, puxando um dos meus pés bem pro fundo. Quando eu bebo e faço cagada (nunca as duas coisas juntas, óbvio), ele insiste pra que eu me lembre da cagada, todo santo dia. No mais, quer fazer com que eu sinta culpa, muita culpa. Por mim, por ele, pelo mundo, por tudo. Toda vez! É um ser nojento, mesquinho e fdp! De mim, consegue quase tudo o que quer. Maldito!

Sim, ele sabe que malditos são os meus vícios. Aqueles que ele coloca no meu caminho pra me derrubar. Aqueles que eu não consigo largar e alguns eu nem quero mesmo. Foda-se! Isso mesmo, devil (you bastard), stay here with me nessa minha hora perdida. Tô aqui, tentando te encarar, bebendo, embriagando a minha mente, queimando a minha garganta, enganando a minha fome só pra te mostrar que você pode me perseguir à vontade e até o fim do mundo. I don’t fucking care! Isso mesmo, eu me rendo aos meus vícios, todos eles! Manda mais, inventa mais, me derruba mais, me fode mais a vida! Sim, eu aceito de bom grado dar uma voltinha com você pelo seu inferno. Só não espere que eu fique aí, porque eu volto pra cá (não importa o quanto seja tentador). No fundo, tô me destruindo por dentro porque estou me preparando pra algo que você não me permite nunca. Algo que você não pode me proporcionar nem que você queira: sossego. É o que eu mais quero.

Nenhum comentário: